Modo de usar: Aplicar camada uniforme sobre a pele previamente limpa, aguardar de 10 a 15 minutos e enxaguar em abundância. Reequilibrar o pH da pele com a Loção Tônica Profissional Organa.
RM2
Ácido fítico
Poderoso clareador pois Inibe a tirosinase, enzima responsável pelo processo de melanogênese . Além de ser despigmentante, é hidratante e suaviza rugas finas, possui um mecanismo semelhante ao da Vitamina C (YOKOMIZO, et al., 2013). É encontrado, normalmente, nas sementes de plantas e nos grãos de alguns cereais do tipo aveia, arroz, nozes, legumes, pólen e outros. Sua aplicação vem sendo largamente utilizada por sua capacidade antioxidante. Em suas propriedades, concentra-se a maior parte de sua ação para evitar o envelhecimento precoce. E vai além: hidrata e suaviza as rugas finas. Tem a vantagem de agir também como anti-inflamatório. (YOKOMIZO, et al., 2013).
A grande capacidade de quelação do ácido fítico tornou-se eficaz no campo da dermatocosmética, como um ativo excelente para inibir a tirosinase - enzima que atua na produção de pigmentos da pele, substituindo com eficácia a Hidroquinona, substância clareadora largamente utilizada nas últimas décadas, porém citotóxica, pois destrói a parede do melanócito quando usada em concentrações altas por períodos maiores que 60 dias, originando lesões irreversíveis brancas (acromias). (GUERRA et al., 2013) Outro efeito colateral da Hidroquinona é a fotossensibilidade, irritação quando usada em peles sensíveis e oxidação pelo próprio produto. (GUERRA et al., 2013)
Demonstrou-se em pesquisas que o ácido fítico é um antioxidante específico da espécie de oxigênio reativo. Se existem vários tipos de radicais livres, isso significa que necessitamos diferentes tipos de antioxidantes, e não somente sob a forma de vitamina C, E, e A. (GUERRA et al., 2013) Ele é altamente tolerado em peles sensíveis, comparado a outros agentes clareadores, tipo Hidroquinona.
Ácido Salicílico
É um agente beta-hidroxiácido, um composto lipofílico que remove lipídios intercelulares que são covalentes ligados ao envelope cornificado em torno das células epiteliais cornificadas, também demonstra ter propriedade anti-inflamatória e antimicrobiana.
Os peelings por ácido salicílico são bem tolerados por todos os tipos de pele classificados por Fitizpatrick. (CUNHA, 2009) Tem ação queratoplástica em concentrações até 2%, e queratolítica acima de 2%. Tem ação bacteriostática e fungicida nas concentrações de 1 a 5 %.
Propriedades: Queratolítico, Ativa a epiderme basal, Estimula a produção de fibroblastos, Ação anti-inflamatória, anti-microbiano.
Indicações: Fotodano moderado, Sardas, Hiperpigmentação pós-inflamatóra, Melasma, Lesões inflamatórias (acne), Rosácea, Lentigens, Ceratoses pigmentadas, Rugosidade cutânea, Dano actínico das mãos.
Contraindicações: Hipersensibilidade aos salicilatos, infecção viral aguda e gravidez. A terapia por isotretinoína deverá ser suspensa seis meses antes da aplicação.
Vantagens:
» Pode ser utilizado em todos fototipos.
» Excelente em pacientes com acne.
» A uniformidade de aplicação é facilmente visível pela formação dos cristais precipitados sobre a pele.
» Após vários minutos o peeling exerce efeito anestésico, aumentando a tolerância.
Gluconolactona
A Gluconolactona é classificada como um Poli Hidroxiacido e apresenta efeitos comparáveis aos AHAs, com a vantagem de não causarem irritação na pele e possuírem ação hidratante e antioxidante. (BARQUET et al, 2006)
O mais importante e conhecido integrante dessa nova geração de hidroxiácidos é a GLUCONOLACTONA (POLI HIDROXIÁCIDO G4), encontrada naturalmente na nossa pele. É um nutriente que participa da via metabólica do açúcar em nível celular. Tal como outros PHAs, a gluconolactona tem uma estrutura molecular diferenciada em relação aos AHAs tradicionais. Apresentando múltiplos grupos hidroxila (GUERRA et al., 2013) Essa diferença tem implicações importantes: espera-se que uma molécula maior penetre na pele de forma mais lenta e gradual, sem causar reações indesejáveis, tais como a queimação, ardência e a sensação de pequenas picadas, provocadas pelos AHAs tradicionais. (BARQUET et al, 2006)
Além do que a presença desses múltiplos grupos hidroxila explica a forte propriedade umectante desse ativo, uma vez que os grupos hidroxila podem atrair e fixar água. (GUERRA et al., 2013) Outra característica importante é que ela é antioxidante eficaz. Estudos recentes realizados sugerem duas conclusões:
1. Em função de sua estrutura molecular única, a gluconolactona é um tratamento suave e não irritante com menor incidência de efeitos colaterais que outros agentes, tendo sido bem tolerada em peles sensíveis. (BARQUET et al, 2006)
2. Essa suavidade não está associada a uma diminuição dos efeitos clínicos: os PHAs oferecem benefícios clínicos e cosméticos significativos, comparáveis com os efeitos obtidos com o ácido glicólico (BARQUET et al, 2006)
Essas considerações é que fazem ter um valor especial em formulações cosméticas e dermatológicas para populações específicas:
» Pacientes de diversas etnias.
» Pacientes com acne rosácea.
» Pacientes com dermatite atópica.
» Pacientes com pele sensível.
» Pacientes com comprometimento da barreira epidérmica: hiperqueratose, ictiose, psoríase, infecções fúngicas.
Vantagens:
»Não irritantes
» melhorar a luminosidade da pele e reduzir visivelmente os sinais de envelhecimento. Sem causar desconforto.
» Pode ser usado em todos os fototipos
»Pode ser usados nas áreas dos olhos.
Ácido Mandélico
Alfa-hidroxiácido (AHA) derivado de amêndoas amargas, com uma cadeia carbônica grande, não tão irritante quanto o ácido glicólico, tem sido estudado exaustivamente para ser usado em tratamentos de desordens de pele como fotoenvelhecimento, pigmentação irregular e acne. Testes abertos conduzidos no Gateway Aesthetic Institute e no Laser Center em Salt Lake City, Utah, demonstraram que o ácido mandélico é indicado no caso de supressão de pigmentação, tratamento de acne não cística inflamatória e rejuvenescimento de pele envelhecida pelo sol. Além do mais, tem sido usado para preparar as peles para peeling a laser e auxiliar na recuperação da pele após a cirurgia a laser. O interesse dos pesquisadores no ácido mandélico deve-se à sua dupla função: AHA e atividade antibacteriana. (GUERRA et al., 2013)
Ele pode ser utilizado em substituição a outros AHAs, como o ácido glicólico, por exemplo, para pacientes com pele mais sensível. A molécula do ácido mandélico é maior que a molécula do ácido glicólico e, por essa razão, penetra lentamente. O Ácido Mandélico é um dos AHAs de maior peso molecular, favorecendo um efeito uniforme, o que também minimiza os transtornos comuns da aplicação de AHAs sobre a pele. Apresenta semelhança química com o ácido salicílico com sua ação antisséptica somada às atividades dos Alfa-Hidroxiácidos. Devido à sua penetração uniforme, o ácido mandélico não possui o risco de causar hiperpigmentação em peles escuras. Classificação de Fitzpatrick IV, V, VI. (GUERRA et al., 2013)
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