Kit composto por Peeling químico RM1 e RM2
Blend de ácidos desenvolvidos para o tratamento de manchas hipercrômicas, rejuvenescimento e iluminação da pele.
Pode ser utilizado em processos de despigmentação de sobrancelhas.
Onde usar? Áreas com manchas escuras
Quando usar? Semanalmente
Tipo de pele? Todos os tipos
Textura? Líquido
RM1
Ácido Kójico
Ácido Kójico produzido por fungos Aspergillus e Penicillium, do arroz. É um inibidor de tirosinase. Em razão da sua estabilidade química pode ser associado a outros ativos sem perder sua característica.
Vantagens: ação comprovada no tratamento do melasma.
Ácido Lático
É um alfa-hidroxiacido, um dos componentes da pele, sendo assim um importante fator de hidratação cutânea. O ácido láctico oferece os mesmos benefícios dos outros contudo é mais eficiente em hidratação, levemente queratolítico (quando em baixas concentrações), estimulante da renovação celular, e despigmentante suave. (GUERRA et al., 2013).
Além de ser um AHA, faz parte da composição do Fator de Hidratação Natural da pele, sendo um importante fator de hidratação cutânea. O Ácido Láctico oferece o mesmo benefício de outros AHAs, por meio da promoção da descamação, além de outros benefícios.
Propriedades: Hidratante, Queratolítico, Estimula a renovação celular, Despigmentante
Indicações: Fotoenvelhecimento, Desordens de hiperpigmentação, Ceratose actínica, Rugas finas, Lentigens, Melasma.
Contraindicações: peles extremamente sensíveis (quando em altas concentrações, que não será o caso do RM1), gestação e lactação (pela ausência de estudos científicos), casos recorrentes de herpes simples ou zoster. (GUERRA et al., 2013).
Vantagens:
» Eficácia comprovada no melasma.
» Ação hidratante.
» Curto período de recuperação.
» Pode ser utilizado em todos os fototipos de pele.
Ácido Tranexâmico
É um antifibronolítico que inibe a quebra da fibrina, utilizada no tratamento da profilaxia de hemorragia associada a fibrinólise excessiva. É utilizado topicamente no tratamento de hipercromias. Principais ações:
Inibição da síntese de melanina, através da redução da atividade da tirosinase e possivelmente pela interferência com a interação dos melanócitos e queratinócitos, através da inibição do sistema plasmina-plasminogêneo.
Inibição da síntese de FCT1
Quelante de Ferro existente na hemossiderina, sendo por isso usado também nas hipercromias não melanodérmicas, como no clareamento de olheiras.
Niacinamida (vitamina B3)
É um ativo multifuncional que aumenta a hidratação da pele e a síntese de queratina, estimula as proteínas filagrina e involucrina, proteínas de extrema importância para a barreira epidérmica. Estimula novos fibroblastos e aumenta a síntese de colágeno. Reduz as lesões causadas pela acne, melhorando a aparência da pele. Regula a secreção sebácea, aumenta a síntese epidérmica dos esfingolipídios e a proliferação dérmica. Possui efeito despigmentante, decorrente da capacidade de inibir a transferência de melanossomas dos melanócitos para os queratinócitos.
RM2
Ácido fítico
Poderoso clareador pois Inibe a tirosinase, enzima responsável pelo processo de melanogênese . Além de ser despigmentante, é hidratante e suaviza rugas finas, possui um mecanismo semelhante ao da Vitamina C (YOKOMIZO, et al., 2013). É encontrado, normalmente, nas sementes de plantas e nos grãos de alguns cereais do tipo aveia, arroz, nozes, legumes, pólen e outros. Sua aplicação vem sendo largamente utilizada por sua capacidade antioxidante. Em suas propriedades, concentra-se a maior parte de sua ação para evitar o envelhecimento precoce. E vai além: hidrata e suaviza as rugas finas. Tem a vantagem de agir também como anti-inflamatório. (YOKOMIZO, et al., 2013).
A grande capacidade de quelação do ácido fítico tornou-se eficaz no campo da dermatocosmética, como um ativo excelente para inibir a tirosinase - enzima que atua na produção de pigmentos da pele, substituindo com eficácia a Hidroquinona, substância clareadora largamente utilizada nas últimas décadas, porém citotóxica, pois destrói a parede do melanócito quando usada em concentrações altas por períodos maiores que 60 dias, originando lesões irreversíveis brancas (acromias). (GUERRA et al., 2013) Outro efeito colateral da Hidroquinona é a fotossensibilidade, irritação quando usada em peles sensíveis e oxidação pelo próprio produto. (GUERRA et al., 2013)
Demonstrou-se em pesquisas que o ácido fítico é um antioxidante específico da espécie de oxigênio reativo. Se existem vários tipos de radicais livres, isso significa que necessitamos diferentes tipos de antioxidantes, e não somente sob a forma de vitamina C, E, e A. (GUERRA et al., 2013) Ele é altamente tolerado em peles sensíveis, comparado a outros agentes clareadores, tipo Hidroquinona.
Ácido Salicílico
É um agente beta-hidroxiácido, um composto lipofílico que remove lipídios intercelulares que são covalentes ligados ao envelope cornificado em torno das células epiteliais cornificadas, também demonstra ter propriedade anti-inflamatória e antimicrobiana.
Os peelings por ácido salicílico são bem tolerados por todos os tipos de pele classificados por Fitizpatrick. (CUNHA, 2009) Tem ação queratoplástica em concentrações até 2%, e queratolítica acima de 2%. Tem ação bacteriostática e fungicida nas concentrações de 1 a 5 %.
Propriedades: Queratolítico, Ativa a epiderme basal, Estimula a produção de fibroblastos, Ação anti-inflamatória, anti-microbiano.
Indicações: Fotodano moderado, Sardas, Hiperpigmentação pós-inflamatóra, Melasma, Lesões inflamatórias (acne), Rosácea, Lentigens, Ceratoses pigmentadas, Rugosidade cutânea, Dano actínico das mãos.
Contraindicações: Hipersensibilidade aos salicilatos, infecção viral aguda e gravidez. A terapia por isotretinoína deverá ser suspensa seis meses antes da aplicação.
Vantagens:
» Pode ser utilizado em todos fototipos.
» Excelente em pacientes com acne.
» A uniformidade de aplicação é facilmente visível pela formação dos cristais precipitados sobre a pele.
» Após vários minutos o peeling exerce efeito anestésico, aumentando a tolerância.
Gluconolactona
A Gluconolactona é classificada como um Poli Hidroxiacido e apresenta efeitos comparáveis aos AHAs, com a vantagem de não causarem irritação na pele e possuírem ação hidratante e antioxidante. (BARQUET et al, 2006)
O mais importante e conhecido integrante dessa nova geração de hidroxiácidos é a GLUCONOLACTONA (POLI HIDROXIÁCIDO G4), encontrada naturalmente na nossa pele. É um nutriente que participa da via metabólica do açúcar em nível celular. Tal como outros PHAs, a gluconolactona tem uma estrutura molecular diferenciada em relação aos AHAs tradicionais. Apresentando múltiplos grupos hidroxila (GUERRA et al., 2013) Essa diferença tem implicações importantes: espera-se que uma molécula maior penetre na pele de forma mais lenta e gradual, sem causar reações indesejáveis, tais como a queimação, ardência e a sensação de pequenas picadas, provocadas pelos AHAs tradicionais. (BARQUET et al, 2006)
Além do que a presença desses múltiplos grupos hidroxila explica a forte propriedade umectante desse ativo, uma vez que os grupos hidroxila podem atrair e fixar água. (GUERRA et al., 2013) Outra característica importante é que ela é antioxidante eficaz. Estudos recentes realizados sugerem duas conclusões:
1. Em função de sua estrutura molecular única, a gluconolactona é um tratamento suave e não irritante com menor incidência de efeitos colaterais que outros agentes, tendo sido bem tolerada em peles sensíveis. (BARQUET et al, 2006)
2. Essa suavidade não está associada a uma diminuição dos efeitos clínicos: os PHAs oferecem benefícios clínicos e cosméticos significativos, comparáveis com os efeitos obtidos com o ácido glicólico (BARQUET et al, 2006)
Essas considerações é que fazem ter um valor especial em formulações cosméticas e dermatológicas para populações específicas:
» Pacientes de diversas etnias.
» Pacientes com acne rosácea.
» Pacientes com dermatite atópica.
» Pacientes com pele sensível.
» Pacientes com comprometimento da barreira epidérmica: hiperqueratose, ictiose, psoríase, infecções fúngicas.
Vantagens:
»Não irritantes
» melhorar a luminosidade da pele e reduzir visivelmente os sinais de envelhecimento. Sem causar desconforto.
» Pode ser usado em todos os fototipos
»Pode ser usados nas áreas dos olhos.
Ácido Mandélico
Alfa-hidroxiácido (AHA) derivado de amêndoas amargas, com uma cadeia carbônica grande, não tão irritante quanto o ácido glicólico, tem sido estudado exaustivamente para ser usado em tratamentos de desordens de pele como fotoenvelhecimento, pigmentação irregular e acne. Testes abertos conduzidos no Gateway Aesthetic Institute e no Laser Center em Salt Lake City, Utah, demonstraram que o ácido mandélico é indicado no caso de supressão de pigmentação, tratamento de acne não cística inflamatória e rejuvenescimento de pele envelhecida pelo sol. Além do mais, tem sido usado para preparar as peles para peeling a laser e auxiliar na recuperação da pele após a cirurgia a laser. O interesse dos pesquisadores no ácido mandélico deve-se à sua dupla função: AHA e atividade antibacteriana. (GUERRA et al., 2013)
Ele pode ser utilizado em substituição a outros AHAs, como o ácido glicólico, por exemplo, para pacientes com pele mais sensível. A molécula do ácido mandélico é maior que a molécula do ácido glicólico e, por essa razão, penetra lentamente. O Ácido Mandélico é um dos AHAs de maior peso molecular, favorecendo um efeito uniforme, o que também minimiza os transtornos comuns da aplicação de AHAs sobre a pele. Apresenta semelhança química com o ácido salicílico com sua ação antisséptica somada às atividades dos Alfa-Hidroxiácidos. Devido à sua penetração uniforme, o ácido mandélico não possui o risco de causar hiperpigmentação em peles escuras. Classificação de Fitzpatrick IV, V, VI. (GUERRA et al., 2013)
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